quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Como aconteceu, ela não saberia dizer, porém, sabia que era dele que ela precisa. Todos as manhãs ao sair de casa, ouvindo suas músicas preferidas era nele em quem ela pensava.
Nas tardes solitárias e cinzentas em que ela tinha apenas a companhia de seu violão, uma caneta e uma folha de papel, era pra ele que ela compunha e cantava... E mesmo longe e sem nunca escutá-la, ele a sentia suave e discreta como a brisa do mar.
Como isso era possível? Sei que parece estranho e totalmente sem nexo, mas de alguma forma eles já se conheciam. Gostos em comum, músicas, livros, idéias... trechos rabiscados no final dos cadernos da escola.
Com um olhar distante e confuso ela disse: "Não sei quem és, mas posso te sentir... "
Do outro lado da cidade, ele escrevia: "Preciso de você comigo, seja você quem for... só o seu rítmo me orienta e me faz ir em busca daquilo que eu ainda desconheço e que tanto desejo... VOCÊ!"

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