terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Mentir, usar, magoar.

Não que seja possível. Mas, se for, escolha bem. Escolha bem quem você quer ao seu lado, porque depois de escolhido, não adianta fazer mais nada. As pessoas te usam, elas te magoam e pior: elas mentem, te usam e te magoam. Não necessariamente nesta ordem, mas aqui vejo que esta é a que faz mais sentido.
Quando você escolhe alguém, se é que ESCOLHER seja a palavra certa, afinal, ainda penso que não escolhemos, somos escolhidos do acaso, da vida, eu não sei exatamente... Mas, reformulando: Quando você está com alguém e ama muito essa pessoa, mesmo ela mentindo, te usando e te magoando, você não sabe e não consegue terminar. Sente uma vontade imensa de arrancar todo esse ódio que, partindo do peito, irradia para todo o resto do corpo, terminando nas extremidades... mãos, pés, cabeça. E dói, como dói. Você é capaz de sentir por onde ela passa e fecha firmemente o punho para que ela termine ali e não na cara de uma idiota qualquer que você insiste em se importar. Aí, chega o fim de semana, você e aquela pessoa do início deste trecho, sim, a escolhida para estar ao seu lado em todos os momentos (ou simplesmente que você imaginava que seria assim) se amam, se beijam, se perdem. Perdem-se num amor, aparentemente momentâneo, rápido e passageiro, afinal, a semana recomeça, as mentiras voltam e aquela horrível sensação fica, porque novamente você acreditou que a semana não precisava começar assim. Ela poderia (e pode) ser boa de segunda a segunda, de tempo em tempo... pra que parar? Por que numa semana que contém sete dias, apenas dois têm que ser bons?
Embora o tempo todo, digo, de segunda a sexta você seja o errado (mesmo não sendo), relaxa. As pessoas pagam pelo que fazem e, cedo ou tarde, reconhecem que tudo isso foi porque mentiram, te usaram e te magoaram.